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sexta-feira, 2 de setembro de 2011



Características.

Provar o doce do mel ou o amargo do fel e não entender como sabores distantes se unem e melam.

Mela.

Assopra o seco e com vapor que sobe, inteira, se mela.
Arreia pelo cabelo e trança as pernas, imprensando minha pele na pele que é dela.
Dobra os sentidos e aperta os joelhos, implorando o meu liquido.

Te dou, se quer, te dou, se quer, ver meu nervo rígido.

É dessas mulheres pra se entregar de todo jeito, pra se lambuzar, comer com a mão e não usar talheres, de quatro, lado, frente, verso, embaixo e pé.
Roer, revirar, retorcer e deixar o seu corpo tremendo, gemendo, gemendo, gemendo.

Ela sempre foi demais, mas na minha cama de lençol pro lado e corpo nu com dois dou três olhares me fez viajar e marolar em meio aos sete mares, me pedindo que batesse, arranhasse, arrumasse e lhe chamasse de tudo é que nome. Foi o que eu fiz comi, matei a fome.


Um comentário:

  1. Exala teus perfumes e tuas vontades de macho.
    Aguça-me as vontades de homem vadio, macho selvagem...
    Toca meu corpo e estremece o mundo.
    E não use talher mas use todos as partes do seu corpo. Não mate a fome, mas espere pela fome.

    Beijos com fome.

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